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Consumidor paga por inovação

Pesquisa mostra que, seja por comodidade, economia ou segurança, brasileiro já exige itens de automação

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postado em 10/04/2014 09:29 / atualizado em 10/04/2014 10:19
Morar em um imóvel que dispõe de itens de inovação que resultem na economia de gastos e ofereça segurança sem negar o conforto. Essas são as principais características almejadas pelo consumidor brasileiro que está à procura de moradia. A constatação está em pesquisa inédita realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e coordenada pelo Instituto Sensus. O estudo ressalta ainda a disposição dos futuros moradores em pagar até 10% a mais do valor do imóvel para garantir tecnologia nas construções. Realizada em 23 estados e no Distrito Federal, a pesquisa mostra que 81,9% dos entrevistados aprovam a inovação nos imóveis. Economia e segurança foram os mais destacados, com 30,2% e 16,3%, respectivamente. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CBIC, José Antônio Lucas Simon, pontua que em alguns estados, certas opções pontuadas na pesquisa já são tratados como obrigatórios. Para ele, o resultado vai ajudar as construtoras a oferecer no imóvel o que realmente o futuro morador está disposto a usar e até pagar a mais. "Em alguns projetos já se percebe a oferta de automação, como garantia de segurança e praticidade, e de sustentabilidade, que vem atrelada a economia. Percebemos também que essas exigências são distintas para as classes, tendo os que facilitam a rotina como desejo das famílias de classe alta, enquanto a redução de custos está nos pedidos daqueles que possui uma renda mais baixa", explica. Utilizando métodos sustentáveis nos projetos, a Odebrecht Realizações Imobiliárias implanta nos imóveis um sistema de reúso de água das chuvas e vidros de alta performance, que absorvem o calor e favorecem a iluminação natural. De acordo com o diretor regional da empresa, Luiz Henrique Oliveira, o custo com a implantação desses recursos giram em torno de 4% a 6% do total valor da construção. "São soluções inteligentes que o cliente trata como principais." Para o diretor de Relações Institucionais do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Luciano Novaes, esses itens viraram exigências pelo público. "As pessoas estão percebendo que ratificar as contas não é solução de economia. Agora, elas estão pedindo pela individualização do gás e da água, e da reutilização desse recurso. Além disso, cobram o uso da energia solar", afirma.

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