Economia

Agora ainda mais sustentável

Com o aumento da conta de energia elétrica no país, construtoras procuram cada vez mais adotar práticas econômicas em seus empreendimentos

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postado em 19/03/2015 10:40 / atualizado em 19/03/2015 10:54
O brasileiro começou o ano de 2015 pagando mais caro pela conta de luz. Com a correção dos custos do setor elétrico, em virtude de uma crise hídrica no país, o consumidor sentiu no bolso o peso das novas tarifas. Diante disso, o desafio é se acostumar com hábitos moderados e reduzir o consumo. Atentas a esse movimento, empresas da construção civil em Pernambuco já incluem em seus empreendimentos itens mais modernos e que promovem uma economia no uso dos principais recursos do condomínio, como energia elétrica e água potável.

Rio Ave usa vidros que otimizam a iluminação e impedem a entrada do calor, economizando luz e ar-condicionado - Rio Ave/Divulgação Rio Ave usa vidros que otimizam a iluminação e impedem a entrada do calor, economizando luz e ar-condicionado
A Rio Ave é uma das empresas que consolidaram um serviço baseado na política sustentável. De acordo com Fabian Bezerra, gerente de projetos da empresa, todos os produtos apresentam uma característica econômica e ambientalmente correta. “Isso acontece desde o nosso primeiro empreendimento. Usamos, por exemplo, fachadas ventiladas e vidros de alta perfomance que otimizam a iluminação e impedem a entrada do calor, economizando o uso de luz elétrica e ar-condicionado”.

Quem segue a mesma política é a Conic, com investimentos em energia solar como fonte para geração de força para o chuveiro elétrico e para a iluminação das áreas comuns. Além disso, reutiliza a água para o jardim e estabelece a segregação dos resíduos no canteiro de obras.

A Queiroz Galvão também aposta em ações que vão desde o investimento em hidrômetros individuais, passando pelos sensores de presença, até a utilização de lâmpadas econômicas. “São cuidados que vamos sempre aperfeiçoando”, disse Carol Boxwel, superintendente de marketing da Queiroz Galvão.

As inovações sustentáveis têm um custo que, segundo as empresas, não compromete o valor final do produto. “Existe, sim, um impacto inicial no valor, mas é compensado pela economia gerada no consumo”, explicou Bruno Wanderley, diretor executivo da Holanda Wanderley.

A tese da sustentabilidade não é novidade, principalmente para o setor imobiliário, como aponta a professora especialista em gestão ambiental Érica Paez. Mas o tema retomou o fôlego nos últimos dias em virtude dos episódios de seca e estiagem no Sudeste do país. De acordo com Érica, a incorporação das práticas sustentáveis pelas empresas do setor imobiliário colabora para a disseminação da ideia. "Esse gesto estimula uma profunda mudança de hábitos na sociedade. Mesmo quem negligencia esse debate passa a reformular o comportamento porque o ambiente residencial ou empresarial foi alterado pela política de uso racional dos recursos implementado pelas empresas", explicou.

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