Quem compra imóveis através do recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a partir de outubro, poderá financiar empreendimentos com um valor maior. O Conselho Monetário ampliou o limite dos imóveis que podem ser adquiridos por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O valor subiu de R$ 500 mil para R$ 650 mil.
Para os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal o custo ampliou para R$ 750 mil, já que nessas cidades o custo do teto e creascimento do mercado imobiliário são mais elevados. A medida só entra em vigor para novos empreendimentos.
O Conselho também modificou a parcela do valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS. Agora, o percentual ficou em 90% para os financiamentos que usam o Sistema de Amortização Constante (SAC), cujas parcelas começam mais altas, mas o abatimento do saldo devedor ocorre mais rápido. Para os demais sistemas de amortização, o percentual foi reduzido para 80%.
De acordo com o chefe adjunto de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Júlio César Carneiro, o limite foi elevado para corrigir a inflação acumulada no período, que variava de 22% a 29% dependendo do índice. Carneiro disse não acreditar que a elevação do limite vá inflacionar o preço dos imóveis e justifica que os limites foram reajustados em percentuais menores que a inflação.
*Com informações da Agência Brasil