Começa em dezembro a venda das unidades do Latitude Suape, complexo empresarial, comercial e de serviços, com investimentos de R$ 500 milhões. Projeto da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI), o empreendimento está em construção há seis meses. São seis empresariais, um hotel, um shopping e a nova sede administrativa do Complexo Industrial Portuário de Suape, na primeira etapa. Para iniciar a comercialização, a construtora aguarda apenas a conclusão do registro do Memorial de Incorporação junto à Prefeitura de Ipojuca. A previsão é que as obras dessa fase sejam concluídas no período de no máximo 54 meses.
De acordo com o diretor regional da QGDI, Múcio Souto, devem ser gerados cerca 1,5 mil empregos diretos e indiretos durante a obra e outros 2 mil quando os empreendimentos estiverem funcionando. Segundo ele, o preço das unidades deve variar de R$ 8 mil a R$ 9 mil o metro quadrado.
Souto explica que o início das obras da segunda etapa, que vai dispor de mais quatro empresariais, ainda não tem data prevista. Ele afirma que o mercado é que vai ditar esse ritmo e que assim que a comercialização das unidades da primeira fase for concluída, a construtora vai atender a demanda interessada e iniciar as obras da segunda. Souto ainda estabece que as obras dessa etapa demore mais dois ou três anos para ser concluída.
As torres empresariais do complexo da QGDI terão sete pavimentos, com salas de 31 a 650 metros quadrados. O projeto busca atender a um público alvo diverso, indo desde profissionais liberais a empresas de todos os portes e áreas de atuação. O centro de compras do Latitude Suape terá 3,5 mil metros quadrados de área bruta e disponibilidade para 38 operações, entre lojas de varejo, bancos, casas lotéricas, correios e uma praça de alimentação.
O hotel terá um perfil executivo de alto padrão e será administrado por uma rede com atuação internacional. O diretor regional da QGDI ressalta que já está sendo concluinda a negociação com uma bandeira, mas ainda não podem divulgar o nome. O projeto hoteleiro vai dispor de 248 quartos, auditório, lounge com bar, espaço fitness, piscina e um centro de convenções com cerca de 300 lugares. A diretora de marketing da construtora, Carol Boxwell, pontuou que o empreendimento é importante não só para a Queiroz Galvão, mas para o desenvolvimento de Suape. De acordo com ela, os trabalhadores não tinham uma estrutura que oferecesse serviços básicos e esse projeto vem sanar essa deficiência.
Sustentabilidade
Atendendo a uma série de requisitos impostos por Suape, a Queiroz Galvão priorizou a preservação da mata nativa no entorno do empreendimento. O centro administrativo do Complexo Portuário, que foi licitado por Suape, busca atender as exigências para a conquista do selo de certificação internacional Leed Gold. Entre os benefícios do processo de construção estão a eficiência energética e a redução, reutilização e reciclagem de materiais e recursos. Com 11 pavimentos e um heliponto, o centro tem previsão de entrega para o próximo ano.