Administração hoteleira

Um hotel no "quintal" de casa

Redes descobrem novo perfil e investem em flats e casas destinados a segunda residência com administração hoteleira

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postado em 04/09/2014 09:33 / atualizado em 04/09/2014 09:48 Diario de Pernambuco
O La Fleur Polinésia, no Litoral Sul, em alguns casos, é usado como local de moradia fixa - O La Fleur Polinésia, no Litoral Sul, em alguns casos, é usado como local de moradia fixa (ARA EMPREENDIMENTOS/DIVULGAÇÃO)	
O La Fleur Polinésia, no Litoral Sul, em alguns casos, é usado como local de moradia fixa
Todo o conforto e praticidade de um hotel nas dependências de casa. Para os que duvidam, sim, é possível. Nos últimos anos, empreendimentos destinados a segunda residência com administração hoteleira têm chamado a atenção de quem procura por comodidade, segurança e qualidade de vida. Com diversas opções de lazer, os projetos oferecem serviços como camareira, jardinagem e até recreação. Exemplos de imóveis nesses moldes estão tanto no litoral quanto em áreas interioranas. Para o superintendente comercial da Moura Dubeux, Tony Vasconcelos, o custo de manter as tradicionais casas de praia e de campo tem se tornado alto. "Despesas que antes o proprietário arcava sozinho, nos residenciais hoteleiros são fatiadas com todos os moradores", destaca. Neste segmento, a construtora dispõe da linha Beach Class, em Muro Alto e em Caruaru. Em geral, os empreendimentos contam com imóveis com tamanhos médios de 70 metros quadrados no estilo flat. Porém, algumas empresas vão além e oferecem projetos com mais de 200 metros quadrados, como é o caso do Hotel Portal de Gravatá, que lança casas com cinco suítes e piscina privativa, na cidade agrestina. "Iniciamos a venda de flats nas dependências do hotel há quase 25 anos e, com os pedidos de imóveis maiores e com mais quartos, resolvemos fazer o projeto das casas. Nossos clientes queriam mais espaço e em um lugar que eles pudessem se divertir com toda a família", explica o sócio-diretor, Ricardo Cavalcanti. No entanto, se localizados em áreas de grande movimento corporativo, empreendimentos com a supervisão hoteleira também costumam servir como ponto de apoio para trabalhadores. De acordo com o diretor responsável pelo projeto, Ricardo Lucena, o La Fleur Polinésia, no Litoral Sul, é um projeto focado em segunda residência, mas em alguns casos é usado como local de moradia fixa. "Quem trabalha em Suape, por exemplo, e leva cerca de duas horas para chegar em casa prefere passar a semana em imóveis como este e voltar apenas no final de semana, com o trânsito mais tranquilo", pontua.

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