Apenas 52 quilômetros separam o Recife de Goiana, cidade que fica na Zona da Mata Norte de Pernambuco. O munícipio, que faz divisa com o estado paraibano, experimenta uma nova era no aspecto econômico. A chegada das novas empresas, como a fábrica da Fiat, a Hemobrás e o polo vidreiro, impulsionou a região e trouxe no bojo do desenvovimento outros segmentos, entre eles o mercado imobiliário.
Quem também pega carona no crescimento da Zona da Mata Norte é a Imobi. A empresa é tradicional no ramo de planejamento e urbanização de loteamentos, com produtos em Paudalho e Glória de Goitá. Mas a região de Goiana e comunidades vizinhas tem sido o destaque da empresa, que apresentou projetos em Ponta de Pedras, próximo à fábica da Fiat e no limite com a cidade de Itambé.
“A região é promissora e ainda existe uma forte carência no segmento imobiliário. Antes mesmo do anúncio da Fiat já tínhamos projetos naquela localidade”, disse Roberto Filho, diretor executivo da Imobi.
Em novembro do ano passado o município de Itapissuma recebeu o Terranorte Itapissuma, da Terranorte Urbanismo. A empresa, da Pernambuco Construtora, investiu em um projeto com lotes a partir de 200m2 e infraestrutra com ruas calçadas e com meio-fio, sistema de rede elétrica, rede de esgosto com estação de tratamento própria e com distribuição de água pela Compesa. À época do lançamento, a diretora executiva da Terranorte, Mariana Wanderley, já previa o aquecimento da economia na região. “Há uma geração de empregos formais e estáveis. Isso favorece uma demanda por bairros e moradias mais estruturados. A tendência é as pessoas procurarem este tipo de serviço”, disse.